O Governo está estudando a possibilidade de ampliar o subsídio e com isso ZERAR A ENTRADA para compra do imóvel no Faixa 1.
A estratégia para turbinar o programa é buscar parcerias com os governos estaduais e municipais para junto com o subsídio federal, cobrir todo o valor de entrada do imóvel. Se a cooperação não for suficiente para alcançar essa meta, o governo quer avaliar o aumento de recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) destinados ao Minha Casa, Minha Vida.
Integrantes do Palácio do Planalto e do Ministério das Cidades dizem que o valor da entrada, que costuma ser de pelo menos 20% do preço do imóvel para essa faixa, tem criado barreiras para que a faixa da população mais pobre seja atendida pelo programa.
Os detalhes do estudo foram concluídos pelo ministério, mas o formato ainda precisa ser analisado pela Casa Civil e, depois, levado ao presidente.
A faixa 1 é voltada para famílias com renda bruta mensal de até dois salários mínimos, o equivalente a R$ 2.640 (a partir de maio). O presidente Lula quer contratar 2 milhões de novas casas em todos os segmentos do Minha Casa, Minha Vida, sendo 500 mil já neste ano.
Enquanto o mercado financeiro aguarda a apresentação do arcabouço fiscal e uma maior prudência com os gastos dos cofres públicos, o Governo corre por fora anunciando medidas populistas.
Existe uma ansiedade no Governo Lula em atingir melhores marcas que o governo anterior, porém, estamos em um momento de cautela, onde a redução da dívida pública, ajudará no médio prazo para a redução da SELIC e controle da Inflação.
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